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AMEO realiza festa para pacientes da Casinha em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

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No dia oito de março, Dia Internacional da Mulher, aconteceu o primeiro evento comemorativo para as mulheres da Casa de Apoio da Associação da Medula Óssea. Foram oferecidos às pacientes sessão de fotos e maquiagem, serviço de manicure, além de um chá da tarde delicioso.

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Cerca de 50 mulheres estiveram presentes na Casinha, todas as pacientes ganharam um kit contendo lenço, nécessaire, esmalte, batom e lápis de olho, os produtos foram arrecadados por doações. A ideia do evento surgiu a partir da vontade da voluntária Andréia Holovaty de entregar lenços às pacientes. Com o apoio de mais algumas voluntárias, a proposta cresceu e tornou-se um evento novo na Casa de Apoio.

Com a ajuda de mais de 10 voluntários, entre maquiadoras, manicures e fotógrafos, a descontração durou a tarde toda. Para a Assistente Social, Malu Prado, a comemoração é uma boa forma das pacientes esquecerem temporariamente o sofrimento do tratamento pelo qual estão passando. “Elas passam por procedimentos muito intensivos e dolorosos, é sempre bom proporcionar momentos assim de interação”, ressalta Malu.

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A voluntária Rita Giorno ficou responsável pela comida oferecida no chá e a decoração, ela já é voluntária da AMEO há mais de oito anos e acolheu a ideia do evento de imediato. Para ela, transplantada 11 anos atrás, o dia foi uma experiência de troca. “O que aconteceu hoje representa um porto-seguro para as pacientes. Nós queremos oferecer principalmente acolhimento e esclarecimento para estas mulheres”, conta Rita.

A paciente de passagem, Daniele de Oliveira Leite, 19, faz tratamento na Santa Casa De São Paulo e sempre participa dos eventos da AMEO e confirma o sentimento de acolhimento e preocupação dos voluntários. “Achei ótimo ter vindo aqui hoje, já pintei minhas unhas e agora vou me maquiar. Isso melhora muito a auto-estima de todas nós”, diz ela.

As voluntárias tiveram a precaução de manterem os cuidados necessários de higiene com as pacientes, como usar máscaras ou não tirarem as cutículas das pacientes, por conta da baixa imunidade que os tratamentos causam.

Texto e foto: Andressa Villagra

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