“Eu conheci a AMEO por meio da professora Giane do Colégio Augusto Ruschi, no qual nós duas trabalhávamos. Ela tem um projeto com alunos do Ensino Médio em parceria com o Projeto da AMEO, chamado Educar para Doar, que tem como pauta engajar alunos e familiares sobre doação voluntária de sangue.
Me disseram então que os pacientes gostavam muito de receber leite junto com a cesta básica e o kit de higiene que recebem todo mês. E que ultimamente as doações de leite estavam baixas.
Então, eu comentei na escola que trabalhava e mobilizei um grupo de funcionários que gostariam de colaborar. Comecei a recolher o dinheiro todo mês, na época do pagamento. Eu comprava as caixas de leite e a mãe de uma aluna levava para a Casa de Apoio.
Sinto-me bem em auxiliar e se fosse possível, faria mais. Acho que o diferencial da AMEO, que me motiva a querer ajudar mais, é que todos somos irmãos.
Mesmo no ano atípico que passamos em 2020, não foi difícil colaborar, porque contei com o apoio do José Luís, gerente da AMEO, que sempre colaborou no processo da doação, pois providenciou a compra e entrega do leite, além de sempre prestar contas do pagamento e da entrega aos pacientes. Esse ano, o que teve de diferente foi ter contato com pessoas sensacionais, mesmo sem conhecê-los pessoalmente, que fazem parte da equipe da AMEO: o José Luís e Malu, assistente social da Casinha.”
Essa carta foi escrita a partir de entrevista com o voluntário e editada a fim de adequar o texto ao gênero.