Dicas para Família e Amigos
O apoio e a presença da família e de pessoas íntimas do paciente são de extrema importância após o diagnóstico e no decorrer de todo processo. A união é fundamental!
É normal apresentar reações e pensamentos distintos. Selecionamos algumas dicas que podem facilitar a compreensão dos familiares e amigos neste momento.
O momento do diagnóstico:
O paciente costuma ficar paralisado pela notícia, sem pensar em nada. Após isso, o ele se revolta, pensando: “porque é comigo?”. A família, normalmente, pensa: “porque com meu filho/marido/irmão/etc?”.
O paciente começa olhar a vida com outros olhos: “como será amanhã?”, “Estarei vivo amanhã?”.
A família fica receosa em conversar com o familiar doente. Os pais se sentem culpados, acham que erraram.
Processo de elaboração da notícia:
A família e o paciente começam digerir a notícia, tentando compreender o diagnóstico. Começa uma pesquisa para saber como é a doença, como enfrentar, os tratamentos, etc.
A melhor fonte de informação são os profissionais que atendem ao paciente. É importante pensar que cada caso é um caso, não se baseie em informações relacionadas a outros pacientes. Cada doença tem características individuais, tanto no diagnóstico, quanto no tratamento.
Como fica o paciente?
Em geral, o paciente ‘nega’ até não poder mais. O paciente sempre demora mais para colocar as informações em ordem. Muitas vezes, só começa cair a ficha quando os cabelos caem ou alguma alteração física acontece.
É importante que a família entenda que para o paciente é difícil conversar sobre a doença, pois ele relembra a todo o momento na possibilidade da morte.
Muitas vezes, o paciente pode não mostrar que precisa da família e nem solicitar ajuda, porém tenha certeza que estar ao lado dele nesta hora difícil é muito importante. Esteja disponível sempre que ele precisar. Um amigo, uma pessoa de fora do núcleo familiar ou um psicólogo pode contribuir muito também.
As visitas no hospital:
Na maioria dos casos, os amigos e familiares não sabem o que falar, como agir e o que levar. Pense: não é fácil permanecer um longo período internado. O que fazer para melhorar a situação? Leve um agrado, algo que lembre a casa do paciente, um retrato, um livro, o travesseiro, objetos pessoais.
O tratamento:
Para não transformar a doença em um bicho de sete cabeças, é preciso se informar! Conheço as etapas do tratamento, os efeitos colaterais, os prazos e como serão avaliados os resultados.
Mantenha um ambiente de harmonia, procure manter um bom diálogo com a equipe médica e com a enfermagem. Procure se informar sobre a nutrição, fisioterapia, assistência social e apoio psicológico.
É importante ter muita PACIÊNCIA E DISCIPLINA! Pois as medicações, exames e todo o tratamento requerem muita disciplina e limita a vida do paciente.
Tenha paciência com o paciente, pois ele irá agredir aquele que ele sabe que estará por perto e que sabe que o amor é garantido.
PENSE POSITIVO E FAÇA SUA PARTE!