Existem algumas situações que são comuns a todos os pacientes, é bom saber que outras pessoas se sentem assim.
Esclarecimentos sobre o diagnóstico e a doença são importantes e facilitam a compreensão do tratamento. No momento do diagnóstico e no decorrer do tratamento, a presença da família e de pessoas íntimas é essencial para apoiar e confortar o paciente. A união é fundamental!
Muitos pensamentos e reações são apresentados pelos pacientes e seus familiares:
01- O momento do diagnóstico:
- Ficam paralisados pela noticia;
- Não conseguem pensar em nada;
- Revolta – Porque comigo? Porque o meu marido? O meu filho? ;
- O olhar para o paciente é outro – “como será o amanhã?” – “Haverá amanhã?”;
- É possível conversar sobre o assunto com o familiar doente?
- Dá para ignorar o diagnóstico? Por quanto tempo?
- Os pais se sentem muito culpados, acham que erraram!
02 – Processo de elaboração da notícia:
- Todos começam a se reorganizar;
- Tentar compreender diagnóstico, que bicho será este?
- Como fazer para enfrentá-lo?
- Onde eu posso me informar? A melhor fonte de informação é a do profissional que atende ao paciente. Isso varia de caso para caso. Não se baseie em informações relacionadas a outros pacientes. Sua doença ou de seu familiar tem características individuais, tanto no diagnóstico como no tratamento.
Muitas pessoas começam a dar palpites que são horríveis! Podem confundir muito.
“Procure colher informações com o médico”
03– Enquanto isso… E o paciente?
O paciente em geral “nega”, até não poder mais. Salvo exceções, o paciente demora mais para colocar as informações em ordem. Muitas vezes só começam a cair as fichas quando os cabelos caem ou alguma alteração física acontece.
- É difícil conversar sobre a doença, é difícil pensar na possibilidade da morte;
- Muitas vezes o paciente não quer deixar a família preocupada, então não fala;
- O paciente precisa da família precisa de alguém que esteja ao lado. Pode não mostrar, pode não solicitar, mas tenha certeza que estar ao lado, disponível para o que ele precisar e quando ele pedir é importante. Um amigo, uma pessoa de fora do núcleo familiar ou um psicólogo pode ser de grande ajuda.
04– Às visitas no hospital:
- Na maior parte das vezes os amigos e familiares não sabem o que falar, como agir e o que levar.
- Não é fácil permanecer um longo período internado, ninguém gosta. O que fazer para melhorar a situação? Traga um agrado, uma coisa que lembre sua casa, um retrato, um livro, o travesseiro…
05– O tratamento
- Para tornar as coisas mais claras é importante conhecer as etapas do tratamento, os efeitos colaterais, os prazos e como serão avaliados os resultados. Pergunte tudo para o médico faça uma lista, escreva.
- Mantenha um ambiente de harmonia, procure manter um bom diálogo com a equipe médica e com a enfermagem;
- Procure se informar, sobre a nutrição, a fisioterapia, a assistente social e a psicóloga.
- Todos podem passar informações valiosas. No hospital é que se aprende o que é ser “paciente”, é preciso muita PACIÊNCIA E DISCIPLINA.
06– Mantenha uma atitude positiva e confiante. A vontade de viver, de se curar é nossa grande força.
- As medicações, os exames, todo o tratamento requer muita disciplina e limita muita a vida do paciente.
- O paciente vai agredir aquele que ele sabe que está por perto e que sabe que o amor é garantido! Normalmente ele extravasa nas pessoas que estão por perto. Aos familiares: sejam também pacientes!
PENSE POSITIVAMENTE. FAÇA A SUA PARTE!