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23 de novembro de 2016
Exames de diagnóstico e acompanhamento
23 de novembro de 2016

Dicas aos Parentes e Amigos

Existem algumas situações que são comuns a todos os pacientes, é bom saber que outras pessoas se sentem assim.

Dicas aos Parentes e Amigos

Existem algumas situações que são comuns a todos os pacientes, é bom saber que outras pessoas se sentem assim.

Esclarecimentos sobre o diagnóstico e a doença são importantes e facilitam a compreensão do tratamento. No momento do diagnóstico e no decorrer do tratamento, a presença da família e de pessoas íntimas é essencial para apoiar e confortar o paciente. A união é fundamental!

Muitos pensamentos e reações são apresentados pelos pacientes e seus familiares:

01- O momento do diagnóstico:

  • Ficam paralisados pela noticia;
  • Não conseguem pensar em nada;
  • Revolta – Porque comigo? Porque o meu marido? O meu filho? ;
  • O olhar para o paciente é outro – “como será o amanhã?” – “Haverá amanhã?”;
  • É possível conversar sobre o assunto com o familiar doente?
  • Dá para ignorar o diagnóstico? Por quanto tempo?
  • Os pais se sentem muito culpados, acham que erraram!

02 – Processo de elaboração da notícia:

  • Todos começam a se reorganizar;
  • Tentar compreender diagnóstico, que bicho será este?
  • Como fazer para enfrentá-lo?
  • Onde eu posso me informar? A melhor fonte de informação é a do profissional que atende ao paciente. Isso varia de caso para caso. Não se baseie em informações relacionadas a outros pacientes. Sua doença ou de seu familiar tem características individuais, tanto no diagnóstico como no tratamento.

Muitas pessoas começam a dar palpites que são horríveis! Podem confundir muito.

“Procure colher informações com o médico”

03– Enquanto isso… E o paciente?

O paciente em geral “nega”, até não poder mais. Salvo exceções, o paciente demora mais para colocar as informações em ordem. Muitas vezes só começam a cair as fichas quando os cabelos caem ou alguma alteração física acontece.

  • É difícil conversar sobre a doença, é difícil pensar na possibilidade da morte;
  • Muitas vezes o paciente não quer deixar a família preocupada, então não fala;
  • O paciente precisa da família precisa de alguém que esteja ao lado. Pode não mostrar, pode não solicitar, mas tenha certeza que estar ao lado, disponível para o que ele precisar e quando ele pedir é importante. Um amigo, uma pessoa de fora do núcleo familiar ou um psicólogo pode ser de grande ajuda.

04– Às visitas no hospital:

  • Na maior parte das vezes os amigos e familiares não sabem o que falar, como agir e o que levar.
  • Não é fácil permanecer um longo período internado, ninguém gosta. O que fazer para melhorar a situação? Traga um agrado, uma coisa que lembre sua casa, um retrato, um livro, o travesseiro…

05– O tratamento

  • Para tornar as coisas mais claras é importante conhecer as etapas do tratamento, os efeitos colaterais, os prazos e como serão avaliados os resultados. Pergunte tudo para o médico faça uma lista, escreva.
  • Mantenha um ambiente de harmonia, procure manter um bom diálogo com a equipe médica e com a enfermagem;
  • Procure se informar, sobre a nutrição, a fisioterapia, a assistente social e a psicóloga.
  • Todos podem passar informações valiosas. No hospital é que se aprende o que é ser “paciente”, é preciso muita PACIÊNCIA E DISCIPLINA.

06– Mantenha uma atitude positiva e confiante. A vontade de viver, de se curar é nossa grande força.

  • As medicações, os exames, todo o tratamento requer muita disciplina e limita muita a vida do paciente.
  • O paciente vai agredir aquele que ele sabe que está por perto e que sabe que o amor é garantido! Normalmente ele extravasa nas pessoas que estão por perto. Aos familiares: sejam também pacientes!

PENSE POSITIVAMENTE. FAÇA A SUA PARTE!