AMEO participa do 10º Congresso TJCC e compõe roda de conversa sobre o Transplante de Medula no Brasil

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De 26 a 28 de setembro, a AMEO participou do maior Congresso sobre o câncer no país. Em São Paulo, a equipe esteve debatendo assuntos essenciais para a transformação na atenção oncológica do Brasil. A Dra Carmen Vergueiro, fundadora da associação, e Dra Adriana Seber, diretora da AMEO, participaram de uma roda de conversa sobre os Desafios do Transplante de Medula Óssea no Brasil no último dia de atividades do Congresso.

Dr. Vicente Odone falando durante a roda de conversa, ao lado de Dra Carmen Vergueiro e Dra Adriana Seber.

A experiência é de grande relevância para dialogar com outras instituições com objetivos semelhantes, conhecer pessoas engajadas com a causa e dispostas a mudar o cenário do câncer no país. A equipe da AMEO se dividiu para participar das atividades do evento que acontece todos os anos. Representando a nossa instituição estiveram presentes a futura assistente social Andrea Holovaty, a assistente social Victoria Maywald, o gestor Wagner Fernandes, a jornalista Andressa Villagra, e, é claro, as Dras Carmen Vergueiro e Adrana Seber.

Dra Adriana Seber, diretora da AMEO, Dra Carmen Vergueiro, fundadora e diretora da AMEO, e Wagner Fernandes, gestor da organização.

Durante a conversa de pouco mais de uma hora e meia, médicos e pacientes puderam discutir os desafios que permeiam o tratamento para quem sofre de câncer no sangue. Além das representantes da AMEO, foram convidados ainda os médicos Dr. Vicente Odone, responsável pelo Serviço de Onco-Hematologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e a Dra. Morgani Rodrigues, especialista em hematologia e hemoterapia pelo Hospital Israelita Albert Einstein. A Dra. Marina Aguiar representou tanto paciente oncológica quanto médica hematologista, especialista em transplante de medula óssea. Para relatar a experiência dos pacientes, participaram André Torres dos Caçadores de Medula, diagnosticado com leucemia e transplantado em 2019 com doador do banco internacional, Ana Tunussi, enfermeira e diagnosticada com Linfoma não-Hodgkin, e Agnaldo Barros, diagnosticado com Mieloma Múltiplo e transplantado em 2013.

Da direita para a esquerda: Ana Tunussi, Agnaldo Barros, André Torres, Dra Marina Aguiar, Dra. Adriana Seber, Dr. Vicente Odone, Dra. Carmen Vergueiro e Dra. Morgani Rodrigues.

A conversa colocou em pauta diversos assuntos atuais e relevantes para o transplante de medula óssea no Brasil. Entre eles destacaram-se a regulamentação do tratamento pelo SUS, o critério de hierarquização de quem realiza TMO pelo SUS, a lei dos 30 e 60 dias como limites para o pacientes receber o diagnóstico e o tratamento na rede pública, a falta de medicamentos baratos que não estão mais em período de patente, a disponibilidade do tratamento com CART-Cell para pacientes brasileiros, a importância do REDOME e como ele pode melhorar ainda mais. Todos os participantes se mostraram empolgados em procurar juntos soluções para esse cenário.
Organizado pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, o congresso reuniu mais de 4.600 inscritos, que acompanharam cerca de 45 painéis, ministrados por mais de 200 palestrantes nacionais e internacionais, que discutiram temas como legislação, gestão, comunicação, diagnóstico, tratamento, inovação, prevenção, promoção da saúde e humanização.

Texto e fotos: Andressa Villagra