Durante o XXIX Congresso SBTMO, entrevistamos a Dra. Danielli Oliveira , coordenadora do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea -REDOME.
A Dra. Danielli é graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Fez residência em Hematologia e Hemoterapia na UERJ, mestrado em Morfologia também na UERJ e doutorado em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Atualmente, atua como médica especialista em imunogenética no INCA e como coordenadora técnica do REDOME e do REREME (Registro Nacional de Doadores Voluntários e Receptores de Medula Óssea) desde 2017. (Fonte: https://www.escavador.com/sobre/571713/danielli-cristina-muniz-de-oliveira).
A médica conta que conheceu o REDOME e se tornou doadora logo no início da faculdade:
“Eu sou a doadora número 201 do REDOME. Conheci o registro no meu primeiro ano da faculdade e, desde então, minha trajetória foi se encontrando com a área da histocompatibilidade e do transplante.”
Ela fala sobre o trabalho do Redome, como ele tem avançado e ressalta que não há espaço para pessimismo estando à frente do instituto:
“O Redome é hoje o terceiro maior registro de doadores do mundo, muito parecido com os grandes registros internacionais, mas com a particularidade de ser totalmente público.”
“Estar à frente do Redome não me permite ser pessimista. Nós trabalhamos com esperança, com doação e com futuro.”
A Dra. comenta sobre a variedade genética do Brasil e destaca que o Redome envia material para fora do país com frequência:
“Nossa diversidade genética é um diferencial reconhecido internacionalmente. Metade das doações que enviamos para fora vai para os Estados Unidos.”
Ela também reforça que o Redome é um patrimônio brasileiro e que segue construindo histórias:
“O Redome já é um patrimônio da nossa sociedade, do nosso país. Ele existe, está consolidado e segue construindo história.”
Por fim, a Dra. ressalta como o Congresso SBTMO tem sido uma oportunidade muito importante para o Redome:
“Esse congresso é uma oportunidade muito interessante porque o Redome tem uma atuação nacional, mas está localizado no Rio de Janeiro. Estar aqui aproxima a nossa equipe dos centros de transplante, laboratórios e hemocentros.”