“Conheci a AMEO de uma forma não muito feliz, mas talvez muito comum. Um grande amigo foi diagnosticado com Leucemia. Logo que isso aconteceu, por coincidência, ia acontecer uma campanha da AMEO no ABC, onde morávamos. Quando ficamos sabendo fizemos uma grande divulgação. Logo a AMEO percebeu que no evento teria um número enorme de pessoas para se cadastrarem e, assim, iam precisar de ajuda, então me coloquei à disposição para o que fosse possível colaborar.
Logo me achei e encontrei uma oportunidade de ajudar. Me tornei um doador naquele mesmo dia.
A partir dali comecei a ir em todas as campanhas que a AMEO fazia, ou praticamente todas pra ajudar com o cadastro. Depois disso, foi fácil continuar me interessando em ajudar. Para mim era muito mais do que ajudar na campanha, era algo super divertido, era um prazer encontrar as pessoas, mesmo que falando lamentavelmente de um tema ruim, mas para mim era uma satisfação.
A AMEO tem um diferencial que sempre me fez querer ajudar: o contato próximo que temos com as pessoas envolvidas. Na AMEO isso acontece, é uma família mesmo, as pessoas se conhecem e se gostam. Isso faz com que a AMEO seja querida e incentiva as pessoas a estarem próximas e queiram ajudar.
A sensação de saber que há pessoas sendo assistidas pelas pequenas ações que a gente faz, me dá uma enorme sensação. Às vezes me cobro para ajudar mais, mas ao mesmo tempo sei que mesmo que o pouco que faço acaba sendo útil de alguma forma. Algumas pessoas me ajudam diretamente e eu faço um intermédio nisso. Me sinto muito feliz de fazer parte disso tudo!
Muitas vezes as pessoas têm um percentual pequeno de conseguir um transplante, mas elas têm uma esperança enorme nessa pequena chance. E é essa mesma teoria que eu recomendo ao ajudar os outros: que você pode sim ajudar, mesmo que de forma pequena.
Essa carta foi escrita a partir de entrevista com o voluntário e editada afim de adequar o texto ao gênero.