Doenças auto imunes e outras doenças
23 de novembro de 2016
Leucemias – Definição e Etiologia
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Tratamento para Leucemia e Linfoma

Cada paciente tem o seu diagnóstico e sua programação terapêutica que só deve ser discutida com o seu médico especialista.

Cada paciente tem o seu diagnóstico e sua programação terapêutica que só deve ser discutida com o seu médico especialista. “Cada caso é único” e não há um tratamento padrão, o que descrevemos abaixo são informações gerais.

Para tratar a leucemia e o linfoma existem de maneira geral as seguintes terapias:

  • Quimioterapia: são medicamentos aplicados em geral por via endovenosa e/ou oral (pelas veias ou tomados por boca). Agem no ciclo celular impedindo que as células se multipliquem, destruindo as células doentes. Existem muitos tipos de quimioterapia para cada doença, algumas mais específicas para determinada doença e outras menos. Todas têm efeitos desejáveis, que é impedir a progressão do tumor, e efeitos indesejáveis, que variam muito com o medicamento utilizado, chamados efeitos colaterais.
  • Radioterapia: é o tratamento realizado com auxílio de um aparelho semelhante ao Raio X, que emite radiação para o local do tumor ou irradiação total corporal, indicado apenas para alguns casos. A radioterapia é realizada em hospital, com uma programação de aplicações em dias seqüenciais, variando a quantidade de dias para cada caso (menos de 30 dias). Existem médicos especializados neste tratamento, radioterapêutas, que calculam a dose certa, o tempo de exposição e o local em que deverá ser aplicada a radioterapia. A aplicação da radioterapia é rápida, o paciente entra em uma sala semelhante à de Raio X e é colocado na posição adequada sobre uma mesa de metal, o aparelho é ligado e por poucos minutos o paciente recebe a radiação. O momento da aplicação não é doloroso. Após a radioterapia pode aparecer uma vermelhidão na pele irradiada semelhante à queimadura de sol, dependendo da região exposta os efeitos colaterais podem mudar.
  • Anticorpos monoclonais: são drogas desenvolvidas para atacar algum marcador das células tumorais. São mais específicas que os outros quimioterápicos por terem ação focada em um alvo determinado. Geralmente são utilizadas associados à outras quimioterapias.
  • Terapia de suporte: (Todo tratamento que não trata diretamente a doença, mas ajuda a controlar os efeitos colaterais e sintomas decorrentes da doença e do tratamento).
  • Terapia profilática: durante o tratamento quimioterápico seus glóbulos brancos vão estar diminuídos (o número é reduzido pelo tratamento), os medicamentos antifúngicos, antibacterianos e antivirais são utilizados por períodos prolongados para prevenir infecções.
  • Transfusões de glóbulos vermelhos: após a ação da quimioterapia , enquanto a medula não recupera a capacidade de produzir suas células, muitas vezes é necessário utilizar a transfusão de sangue (chama-se concentrado de glóbulos vermelhos) para manter uma boa oxigenação nos tecidos , até que o paciente se recupere.
  • Plaquetas: são importantes para prevenir sangramentos, após a quimioterapia o número de plaquetas pode cair muito, em alguns casos é necessário receber transfusão de plaquetas por um período, até que o paciente volte a produzir suas próprias plaquetas.
  • Transplante de Medula Óssea (TMO): Quando o transplante é indicado para pacientes com linfoma? O transplante é indicado para os pacientes que apresentam a primeira recaída, ou aqueles em que a resposta completa não é alcançada. Para cada tipo de linfoma indica-se uma modalidade de tratamento específica.